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quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAI...




Esse teu olhar percorre o tempo
Desde que eu menino me sentia
Agora cabelos brancos voam ao vento
E pedem saúde para todo o dia

Como falam eles no seu piscar
Palavras com amor sem retorno
O que transmitem num simples olhar
A vida de trabalho agora mais morno

Caminhas todos os dias sem parar
A tua meta ainda não está à vista
Essas feridas vão decerto sarar
Vamos de novo correr na pista

Anos e anos de trabalho espinhoso
Muitas vezes com alguns encontrões
Mas sempre foste muito engenhoso
Que se lixem os aldrabões

A vida será sempre um filme belo
Contada de várias maneiras
Dependendo muito do elo
Que se queira dar nas fileiras

Rosto marcado pelo Prec e pela vida
Olhar amargurado pelos perdidos
A vida terá sempre uma só ida
Agora não nos vamos ficar ofendidos

Escolhemos as nossas carreiras
Não nos afastemos do essencial
Viver sempre de boas maneiras
Foste sempre um Pai bestial

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