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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Voo nocturno


Voar sem asas em modo seguro
Olhar na distância do nosso tempo
Brilho que nos deixa o olhar mais puro
Entre linhas do nosso alento

Sobre um muro que se encerra
Na madrugada do frio intenso
Algumas palavras se emperram
O amor esse é imenso

Há variações talvez da leveza
Desses sons muito baixos
Não essa não é avareza
Nem problemas com os tachos
O sol penetra pela janela entreaberta
Os pombos pavoneiam-se nas alturas
E lá longe a morte se esgueira
Aproxima-se com ligeireza
Retorna e se entorna em cima da mesa






 [LP]

O assobio do vento que passa

  O vento que lá fora assobia Não traz nada simplesmente frio No beiral aconchega-se uma cotovia De asa de lado estará ferida A cria...