Cinquenta e quatro anos depois…
Saltos e sonhos de pequeno
Esbarram na indiferença
Dos sentimentos
Cinquenta quatro anos depois
Voltou a solidão o medo o desconforto
A perda de ti mesmo no meio da multidão
A raiva quando te olhas no espelho
A fuga que te desperta o coração
Não quero perder-te
Mas o sofrer é algo que mata minha alma
Desgasta auto estima
E sonho da fuga para além das tormentas
Apodera-se do meu cérebro
Tudo vazio até a alma
Tudo frio a cama a comida o chão
As lágrimas brotam a toda a hora
A loucura não tarda em aparecer
E depois
Eu só no meio da multidão
Sem solução
Adeus filhos que amo muito FGFAL