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segunda-feira, 21 de março de 2011

Mãos sem nada...



Com as mãos abertas ao vento
Sem esperança de mais nada
Sinto por dentro sofrimento
E a minha voz já esta abafada

Deixo-me ir no leito do rio
Nem sei bem onde vou amarar
Se estou na maré sigo o trilho
Caso contrário vou dar ao mar

Que esperanças posso eu dizer
Que lágrimas deixo eu cair
Seguro na sua mão a bem dizer
E tento em pequenos rasgos sorrir

Levaram-me tudo até a morte
Estas minhas mãos para nada servem
Há quem diga que é a nossa sorte
Não conseguir prever a sua morte

Não isso é pura ilusão
Que nos querem transmitir
Lá vai mais um safanão
Mais um sorriso e um mentir

O Povo fartou-se de sofrer
Deseja cortar as correntes
Deixar o barco correr
Dar poder às nossas mentes

Do outro lado vida melhor
Será do espelho do reflexo
Já nem nisso acredito
Sabem, deixem morrer.

O assobio do vento que passa

  O vento que lá fora assobia Não traz nada simplesmente frio No beiral aconchega-se uma cotovia De asa de lado estará ferida A cria...