Palavras encostadas
no vento
Brisa que me refresca
a alma
Solidão que sinto por
dentro
Nestas noites de
calma
Não consigo sonhar
Porque ele foge da
minha mente
E é esse vento
constante
Vai-me dando força
para caminhar
Sento-me e entro nos
quadros que me rodeiam
Sai das águas pelo
meio
E de moinhos de
outrora
Para cair no abismo
do alto da casa
E sonho mas o vento não deixa
Lá ao fundo a
passagem secreta
Deveras aberta
Para me levar a parte
incerta
É o vento na sua
bolina
Nunca desaparece
E me azucrina