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sábado, 3 de abril de 2010

É a verdade...



Manhã fria
Como todos os dias acontecia
Um copo de café
Ali mesmo junto da chaminé
Uma torrada
Com a porta fechada
Que ninguém ouvisse
E se risse
Manha tão fria
Já eu não via
O voo da cotovia
Ali mesmo em pleno dia
Um grito abafado
Amargurado
Que vivia ali mesmo ao meu lado
Teima em não partir
Esse grito
Para que possa amar
Descansado
Mesmo ao seu lado
Como homem amado
Ter família
E adormecer
Fechar os olhos e acontecer
Não quero partir nem deixar te ir
Quero isso sim construir
Castelos de fantasia
Sonhos dourados
Mesmo ali os dois bem parados
E sabíamos que nada acontecia
Simplesmente o som dos dorminhocos
Que não tardam a acordar
Esvoaçar pela casa parada
Onde a realidade
É a verdade

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