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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sem-Abrigo



Um farol indica-nos o nosso abrigo
Rodeado de gaivotas a voar
Encostado às rochas um sem abrigo
Que deseja unicamente sonhar

Um sonho que se perde no tempo
Uma miragem do seu deserto vazio
Bastava uma sopa para seu alento
Neste dia que se torna tão frio

Puxa o fumo de cigarro meio apagado
Enrosca-se no cobertor de notícias recentes
Quem dirá que um dia será abafado
Pela solidão e por muitas mentes

Ali mesmo ao nosso lado
Como figura transparente
Será envelope selado
Ou uma dor que não se sente

2 comentários:

Andradarte disse...

Certamente....é dor que não se sente.
Abraço

rosa-branca disse...

Olá amigo, eu digo que é dor sempre presente. Beijos

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