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sábado, 2 de janeiro de 2016

Folhas caídas





Caíram castanhas molhadas
Afugentadas pelo vento do Norte
Ficaram no chão amontoadas
Simplesmente à sua sorte

Foram verdes e risonhas lá no pedestal
No cume das árvores ao meu redor
Por vezes na noite celestial
Abanavam sem pudor

Caíram assim de mansinho
Silenciosamente sem dor
Umas por ali outras no caminho
Esvoaçam sempre que sentia vapor

Agora amarguradas
E muito enlameadas
De mãos dadas
Seguiam o seu caminho…

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