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quinta-feira, 19 de março de 2015

Aurora!!!






Senti dentro de mim um aperto
Da escrita agonizada do aldrabão
Que de nada saber se diz informado
Roubando a palavra a cada mão

É o mundo na quebra dos sentidos
O que se ouve sem se saber
Dizem-se muito unidos
Mas caem de maduros ao amanhecer

Palavras que o tempo nos consome
Dizeres que o povo outrora respeitava
Olhares amedrontados com fome
Daquilo que se disse e não se amava

Partiu
Deixou no ar o sofrimento de criança
Levou consigo a esperança
Mas não vai voltar

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