Senti dentro de mim
um aperto
Da escrita agonizada
do aldrabão
Que de nada saber se
diz informado
Roubando a palavra a
cada mão
É o mundo na quebra
dos sentidos
O que se ouve sem se
saber
Dizem-se muito unidos
Mas caem de maduros
ao amanhecer
Palavras que o tempo
nos consome
Dizeres que o povo
outrora respeitava
Olhares amedrontados
com fome
Daquilo que se disse e
não se amava
Partiu
Deixou no ar o
sofrimento de criança
Levou consigo a
esperança
Mas não vai voltar
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