Corri de pés molhados na areia fina do meu mar
Senti dentro de mim o vento que bulia sem parar
E no olhar duma criança que já partiu
Tempo para ver os meus amores a respirar
Tantas e tantas ondas chocam sobre os meus pés
E continuou a percorrer este me país de lés a lés
E a palavra que se escreve ele não viu
Lá longe um dia descansará nos sopés
E na minha tumba contra a minha vontade
Na lápide que se deslumbre
Aqui se deitou nunca mais partiu
Um fogo, coração, uma alma que arde
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