Viajei em sonhos pelos campos despidos de gente
Arregacei as mangas da
camisa que suei por dentro
Levei no pensamento a
liberdade da minha mente
Palmilhei ruas vielas
avenidas e fui até ao centro
Vi ali mesmo no jardim os
utensílios de outrora
De homens e mulheres que
deram o seu melhor
Ali perto junto a um
valado os restos de uma nora
Que dava de beber ao
gado ao campo e ao senhor
Dei voltas nesta terra
de muitos alfaiates
Que se perderam com o tempo
na solidão
Ainda hoje alguns
mandam uns bitaites
Lembrando ferros que se
alimentam a carvão
Levo na mão caneta e
muitos sonhos
Que desejo encontrar
aqui bem perto
Muitas histórias lendas
nos propomos
a contar para ficar conosco
bem desperto
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