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sexta-feira, 11 de março de 2022

Espuma Branca


Imagem: Shutterstock

 

O sol coloca-se no horizonte sorridente

Nesta manhã que acorda lentamente

O voo da gaivota sobe até poente

Deixando sobre areia a espuma reluzente

 

A varina apressa-se para faina do dia

Apregoando com sons bem definidos

A sardinha o carapau e a enguia

Passando pela lampreia com sons tinidos

 

Ali ao lado na esperança do sintético

A juventude treina no pelado

Anda tudo cada vez mais elétrico

Já ninguém aguenta estar calado

 

Perguntamos à sociedade viva

O porquê desta distância

Nas eleições aparecem e siga

Mas a pedra está com relutância

 

Os seus Homens de rugas queimadas

Da faina da dureza do tempo

Foram tempos de vidas ceifadas

Venham agora outro passatempo

 

Sentado mirando o mar

Sem agonias dos tempos idos

Abraço o neto e o seu olhar

No firmamento de dias vividos        


 Poema ao Mar por Luiz Pessoa 11/03/2022

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