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O
sol coloca-se no horizonte sorridente
Nesta
manhã que acorda lentamente
O
voo da gaivota sobe até poente
Deixando
sobre areia a espuma reluzente
A
varina apressa-se para faina do dia
Apregoando
com sons bem definidos
A
sardinha o carapau e a enguia
Passando
pela lampreia com sons tinidos
Ali
ao lado na esperança do sintético
A
juventude treina no pelado
Anda
tudo cada vez mais elétrico
Já
ninguém aguenta estar calado
Perguntamos
à sociedade viva
O
porquê desta distância
Nas
eleições aparecem e siga
Mas
a pedra está com relutância
Os
seus Homens de rugas queimadas
Da
faina da dureza do tempo
Foram
tempos de vidas ceifadas
Venham
agora outro passatempo
Sentado
mirando o mar
Sem
agonias dos tempos idos
Abraço
o neto e o seu olhar
No firmamento de dias vividos
Poema
ao Mar por Luiz Pessoa 11/03/2022
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