Viagens às minhas terras
Correrias por areias finas
Descalço de calças arregaçadas
Neste rio que foi meu
Não queria partir
Porque foi aqui que comecei a sorrir
Forças me levaram a admitir
Que o meu amor é teu
Voltei em sonhos e caminhadas diferentes
Em sabores de outrora do que te sentes
Por favor não me tentes
O infinito será o céu
Escrevo porque me sinto bem
Nesta fuga do passado também
Na memória que se tem
Distante da que se perdeu
Acharás tu na tua verdadeira certeza
Que isto que eu escrevo é miudeza
Para mim simples pureza
De alguém que me deu
São palavras soltas ao vento
Menos de um milhar mais de um cento
Serás sempre o meu catavento
Por esse que sou eu
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