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sábado, 5 de julho de 2025

Sem Abrigo

 

 Sem Abrigo


Na rua dorme a alma sem guarida,

Abraça o frio em véu de solidão,

Nos olhos leva a sombra da partida,

E aos pés, o pó calado do chão.

 

O vento escreve histórias no papel

Rasgando o peito nu de esperança,

E a chuva cai, cortina de um cruel

Cenário onde a vida pouco avança.

 

Mas dentro do silêncio, um novo dia

Desponta tímido, promessa leve,

No olhar cansado mora a poesia

 

Que o mundo ignora e que a alma escreve.

Mesmo entre pedras, nasce uma flor,

Revela o abrigo oculto do amor.


DEDICO AO MEU FILHO (BENJAMIM)

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