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segunda-feira, 20 de junho de 2022

NA ONDA

 

NA ONDA

Na vida de muitas correrias

E tantas alegrias

Alguns dissabores

E tantas dores

Sorrio para os demais

Que se acham capazes

De me infernizarem

E nunca me amarem

Não

Aqui com o pé no chão

Dando-te a minha mão

Levantando-me a todo o momento

Sem sentir o sofrimento

Que me fazes ao coração

Ou pelo facto de não teres noção

Do que é amar em segredo

E nunca por nunca ter medo

De ir mais além

Na barca sem remos

A sentir o vento

Na dobragem do tormento

Com vista para terra

Nesse imenso horizonte

Seja de dia ou de noite

Na bolina sem pressa

Porque depois regressa

Ao porto de Abrigo

Esse é o meu destino

Deitar-me no chão

Com pedras desenleadas

Como eu me senti

Nos dias das abaladas

Ribombava

Neste meu mar que é teu também

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