Uma manhã diferente de tantas outras
No olhar levo a esperança de um povo
E um emaranhado de palavras soltas
Que muitos de vós me chamaram de tolo
Mas levo também muita esperança
De tempos idos em terras do Mondego
Que por demais deseje a lembrança
Adormeço neste meu sossego
Sonho com verdejantes arrozais
E das tardes calmas e quentes
Que por entre esses milharais
Deixei decerto algumas sementes
Agora a quilómetros de distância
Sinto o pulsar dessa minha gente
Possivelmente será a minha ignorância
Mas a vida faz-se correndo para frente
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