
Um farol indica-nos o nosso abrigo
Rodeado de gaivotas a voar
Encostado às rochas um sem abrigo
Que deseja unicamente sonhar
Um sonho que se perde no tempo
Uma miragem do seu deserto vazio
Bastava uma sopa para seu alento
Neste dia que se torna tão frio
Puxa o fumo de cigarro meio apagado
Enrosca-se no cobertor de notícias recentes
Quem dirá que um dia será abafado
Pela solidão e por muitas mentes
Ali mesmo ao nosso lado
Como figura transparente
Será envelope selado
Ou uma dor que não se sente
2 comentários:
Certamente....é dor que não se sente.
Abraço
Olá amigo, eu digo que é dor sempre presente. Beijos
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