Fui devagar neste longo caminho
Nesta vida que sempre abracei
Algumas vezes estive sozinho
Mas nunca por nunca desertei
Depois foram os filhos
Os gatos que nunca tive
Nunca me meti em sarilhos
Onde quer que estive
Amigos mais que muitos
Outros infelizmente partiram
Alguns isso sim foram tontos
Mas esses também sorriram
Nas manhãs algures por Bragança
Aos pardais íamos a passear
Pa lá com toda a cagança
Para cá tristes e sempre andar
Formiga de asa em cabaça de abóbora
Ratoeiras perfiladas e de aço
Subíamos o lameiro
Era assim o dia inteiro
Sempre no mesmo passo