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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

O PULSAR

 




Carreguei a cruz sem o saber

Espinhos se me cravaram na testa

Afinal é preciso muito sofrer

Até para dormir uma sesta

 

Um copo de vinho

Um naco de pão

Pode ser mesmo tinto

Sentado em pleno chão

 

O vento esse assobia

Mas mantem-se tudo quente

Há um canto de cotovia

E a lua está eloquente

 

Sobe a calçada apressado

Desejo sentir o teu pulsar

Por vezes ando um pouco stressado

De tanto subir este andar

 

Na mesa de tempos em tempos

Repasto de chorar por mais

Mas depois vêm outros ventos

E todos vós vos calais

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