No canto triste do fado,
Ecoa a minha alma
ferida,
Com a paixão de um amor
guardado,
E a saudade de uma vida
vivida.
A guitarra chora em
lamento,
Notas de dor e solidão,
E no peito levo o
tormento,
De uma eterna
desilusão.
Oh, amor que me
consome,
Como o vento leva a
flor,
Deixas-me apenas um
nome,
Escrito nas sombras da
dor.
Nas vielas da memória,
Caminho sem direção,
Busco no passado a
glória,
De um tempo perdido em
vão.
Saudade que me abraça,
Como o manto da noite
fria,
És o fado que enlaça,
A tristeza que me guia.
E assim sigo,
amargurado,
Neste canto sem fim,
No fado, encontro o
passado,
E a paixão que resta em
mim.
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