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terça-feira, 11 de março de 2025

Fado de Montemor-o-Velho

 


Nas margens do rio, onde o castelo vigia,

Montemor-o-Velho, terra de nostalgia,

Onde o passado e o presente se abraçam,

E as águas serenas histórias traçam.


O rio, espelho de tempos idos,

Reflete o castelo, guardião dos sentidos,

Em noites de lua, seus muros sussurram,

Lendas e amores que nunca se apagam.


Montemor, terra de encantos mil,

Onde o fado encontra seu perfil,

Entre o som das guitarras e das vozes,

Canta-se a vida, suas dores e suas fozes.


No alto do monte, o castelo altivo,

Observa o rio, seu fiel cativo,

Corrente que flui, levando saudade,

De uma terra que vive na eternidade.


O fado ecoa nas vielas estreitas,

De Montemor-o-Velho, histórias perfeitas,

E o rio, cúmplice desta canção,

Leva consigo a alma e o coração.


Montemor, terra de fado e de pranto,

Onde o rio e o castelo são encanto,

Sob as estrelas, em noites de luar,

Canta-se o fado até o dia clarear.


E assim, na voz dos fadistas, se eterniza,

Montemor-o-Velho, em sua brisa,

O rio do castelo, a lenda viva,

Que pelo fado, eternamente cativa.

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