Nas margens do rio,
onde o castelo vigia,
Montemor-o-Velho, terra
de nostalgia,
Onde o passado e o
presente se abraçam,
E as águas serenas
histórias traçam.
O rio, espelho de
tempos idos,
Reflete o castelo,
guardião dos sentidos,
Em noites de lua, seus
muros sussurram,
Lendas e amores que
nunca se apagam.
Montemor, terra de
encantos mil,
Onde o fado encontra
seu perfil,
Entre o som das
guitarras e das vozes,
Canta-se a vida, suas
dores e suas fozes.
No alto do monte, o
castelo altivo,
Observa o rio, seu fiel
cativo,
Corrente que flui,
levando saudade,
De uma terra que vive
na eternidade.
O fado ecoa nas vielas
estreitas,
De Montemor-o-Velho,
histórias perfeitas,
E o rio, cúmplice desta
canção,
Leva consigo a alma e o
coração.
Montemor, terra de fado
e de pranto,
Onde o rio e o castelo
são encanto,
Sob as estrelas, em
noites de luar,
Canta-se o fado até o
dia clarear.
E assim, na voz dos
fadistas, se eterniza,
Montemor-o-Velho, em
sua brisa,
O rio do castelo, a
lenda viva,
Que pelo fado,
eternamente cativa.
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