Viajar pelas Freguesias de barca ou a pé
Sentindo sabores e os trabalhos de um Povo
Subindo a castelos e viajando até à Sé
Redescobrindo e vivendo o que há de novo
As rugas do trabalho que por aí anda
A fome que avassala por estes lados
Por vezes sentimos esta vida estranha
Oremos e amarremos novos dados
Sorrisos de quem abraça a freguesia
Os poemas encantados
A mais bela sinfonia
Os versos embalados
Não somos os coitados
E viajamos a cada dia
Cantai poemas dos novos poetas
Abraçai os seus semelhantes
Sejam filhos primos ou netas
Dançai as músicas d’antes
Nesses ranchos de tantas cores
Dos saberes inteligentes de um povo
Sinto bem perto os timbres dos tambores
Nesse coreto que um dia vai estar novo
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