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domingo, 24 de abril de 2022

Passo a passo

 Queria escrever sobre a Liberdade que nunca me faltou

Dizer-te tantas palavras que ficaram por dizer

Mas o tempo esse que nos enganou nunca parou

Hoje ao ver-me ao espelho sinto a falta de não te ver

 

Cerro os meus olhos e entro nos meus sonhos

Subi a serras e muitos planaltos deste país

Percorro as valetas e vielas de outros tempos

E vou contigo de mão dada até onde sempre quis

 

Mas tenho de me esforçar para me recordar

Os dias que me levaste à escola estavam frios

Outros tempos outras voltas tinhas de dar

Seguia só entre vento e os meus assobios

 

Na esperança de ver nesse teu olhar certeiro

Que o sentia ao aproximar-me da tua casa

E eu no meu passo pequeno e matreiro

Tentava voar para ti mas não tinha asa

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ESVOAÇAR...

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