AS PALAVRAS SÃO UMA ARMA QUE DEVIDAMENTE PERFILADAS FEREM COMO LANÇAS E MATAM SEM DOR. SÃO ELAS QUE ALIMENTAM A MINHA VIDA OS MEUS SONHOS OS MEUS AMORES. IREI PERCORRER VÁRIOS CAMINHOS UNS ABRUPTOS OUTROS PLANOS, NALGUNS PREDOMINA O VERDEJANTE, NOUTROS OS CASTANHOS DA MINHA TERRA E ÁGUAS CRISTALINAS DESLIZANDO EM DIRECÇÃO AO MAR. VAI SER NESTA MESCLA DE ODORES SABORES E CORES QUE VOU PERCORRER ESTA TELA VIRADA PARA MUNDO.
Número total de visualizações de páginas
segunda-feira, 28 de julho de 2025
domingo, 27 de julho de 2025
sexta-feira, 25 de julho de 2025
quinta-feira, 24 de julho de 2025
terça-feira, 22 de julho de 2025
HORA DA PARTIDA
Reflexão sobre a Partida
O tema da partida é universal e atravessa culturas, línguas e séculos. Seja uma despedida breve entre amigos, a separação de familiares por longos períodos, ou o adeus definitivo, há sempre um misto de tristeza, esperança e renovação. No soneto acima, a “hora da partida” é simbolizada por uma brisa e pelo silêncio, elementos que marcam o início do afastamento e o peso de não saber o que virá. O eu lírico sente a ausência antes mesmo do último olhar, e o tempo torna-se um confidente silencioso do que fica por dizer.
A despedida, muitas vezes, revela aquilo que não foi dito e o que permanece por sentir. O vento, que embala e leva, é também metáfora do destino que conduz cada pessoa por caminhos diferentes. No peito, a esperança mistura-se ao medo, pois partir é lançar-se ao desconhecido, ainda que carregando memórias e promessas.
O Significado do Abraço na
Despedida
O abraço, simples gesto
de afeto, ganha significado especial no momento da partida. Não é apenas um
toque, mas a tentativa de prolongar a presença, de suspender o tempo entre o
agora e o depois. Cada abraço contém uma promessa de reencontro e traz consigo
pedaços de esperança, sonhos e também a inevitável dor do afastamento. A noite,
símbolo do término e do mistério, envolve esse instante de transição, fazendo
do chão, do porto de saída, um lugar de expectativa e saudade.
A Memória após a Partida
O último verso do
soneto celebra a memória como força vital que supera a separação física. Mesmo
após a despedida, o que foi vivido permanece, florescendo em lembranças e
fortalecendo vínculos invisíveis. A memória é a semente da saudade, mas também
o solo fértil onde brota a coragem de seguir em frente.
Partida e Renovação
Na ausência, nasce a
possibilidade de reinvenção pessoal. Cada partida, por mais dolorosa, encerra
em si a oportunidade de crescimento, de autoconhecimento e de descoberta de
novos horizontes. O adeus pode ser o início de um novo ciclo, em que o passado alimenta
o presente e prepara o futuro.
·
A partida ensina o valor do momento
presente.
·
Despedidas fazem aflorar emoções
genuínas e profundas.
·
O reencontro, quando possível, é ainda
mais celebrado.
·
Memórias partilhadas tornam-se tesouros
preciosos.
Conclusão
A “hora da partida” é,
antes de tudo, uma celebração daquilo que se viveu. Por mais que o tempo avance
e as distâncias cresçam, o que permanece é o afeto partilhado, a esperança do
reencontro e a força silenciosa da memória. Assim, mesmo nas despedidas, floresce
o humano desejo de eternizar aquilo que amamos.
domingo, 13 de julho de 2025
sábado, 12 de julho de 2025
sexta-feira, 11 de julho de 2025
quinta-feira, 10 de julho de 2025
As Lavadeiras do Mondego
Às margens do Mondego
Ao romper da alvorada,
no nevoeiro leve,
Deslizam figuras pelo
rio sagrado,
Lenços brancos na
cabeça, saias já gastas,
Mãos calejadas, olhos
de fado.
Lá vão as lavadeiras,
destemidas e firmes,
Com risos e cantigas a
ecoar pelo ar,
Entre pedras e espuma,
entre segredos e águas,
Lavam memórias que a
corrente vai levar.
O Mondego reflete as
histórias contadas
Por cada peça torcida
sob o sol a brilhar,
Suspiros de amores,
promessas guardadas,
Esperanças lançadas num
simples olhar.
Cada bata batida é um
verso escondido,
Cada sabão, um sonho a
escorrer;
Na dança das águas, no
cheiro do linho,
O tempo esquece-se de
correr.
Quando o dia se despede
e o vento amansa,
Recolhem as lavadeiras
o que é do seu labor,
Deixando nas margens
poemas de esperança,
Tecidos na espuma com
mãos de amor.
Poema sobre o Sofrimento Humano
A travessia da dor entre sombra e esperança Primeiro ato: O nascimento do sofrimento No princípio, a vida surge envolta em mistério, ...