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terça-feira, 11 de março de 2025

Soneto à Mulher

 


A ti, mulher, que és vida e esplendor,

Fonte de amor, ternura e de saber,

Teu olhar, como estrela a resplandecer,

Aquece a alma e acalma qualquer dor.

 

Em teus gestos há graça e subtileza,

No teu sorriso, a luz da felicidade,

És a musa que inspira a verdade,

O poema que se escreve com beleza.

 

Nos teus braços, encontro o meu abrigo,

Tua voz é melodia, é doce canto,

És a flor que enfeita o meu caminho.

 

E assim, cada dia contigo é um encanto,

És rainha do meu ser, meu maior tesouro,

Meu eterno amor, meu sublime sonho.

Fado de Montemor-o-Velho

 


Nas margens do rio, onde o castelo vigia,

Montemor-o-Velho, terra de nostalgia,

Onde o passado e o presente se abraçam,

E as águas serenas histórias traçam.


O rio, espelho de tempos idos,

Reflete o castelo, guardião dos sentidos,

Em noites de lua, seus muros sussurram,

Lendas e amores que nunca se apagam.


Montemor, terra de encantos mil,

Onde o fado encontra seu perfil,

Entre o som das guitarras e das vozes,

Canta-se a vida, suas dores e suas fozes.


No alto do monte, o castelo altivo,

Observa o rio, seu fiel cativo,

Corrente que flui, levando saudade,

De uma terra que vive na eternidade.


O fado ecoa nas vielas estreitas,

De Montemor-o-Velho, histórias perfeitas,

E o rio, cúmplice desta canção,

Leva consigo a alma e o coração.


Montemor, terra de fado e de pranto,

Onde o rio e o castelo são encanto,

Sob as estrelas, em noites de luar,

Canta-se o fado até o dia clarear.


E assim, na voz dos fadistas, se eterniza,

Montemor-o-Velho, em sua brisa,

O rio do castelo, a lenda viva,

Que pelo fado, eternamente cativa.

sexta-feira, 7 de março de 2025

FIGUEIRA DA FOZ

 

FIGUEIRA DA FOZ

 


Ó mar vasto da Figueira da Foz,

Onde as ondas dançam ao sabor do vento,

Teus mistérios e encantos, onde está a voz,

Cantam histórias de um tempo lento.

 

No horizonte distante, o sol se põe dourado,

Refletido nas águas, um quadro sublime,

As gaivotas voam em um céu encantado,

Enquanto a brisa suave o espírito redime.

 

Serra da Boa Viagem, guardiã serena,

Teu verde abraça o azul do mar,

Caminhos que serpenteiam, uma cena,

De beleza que nos faz sonhar.

 

Os pinheiros sussurram segredos antigos,

Nas suas copas altivas, um murmúrio constante,

E os trilhos revelam, a cada passo, amigos,

Paisagens que cativam a alma errante.

 

Entre mar e serra, um laço sagrado,

Um encontro de forças, um elo profundo,

A Figueira da Foz, com seu encanto amado,

É um tesouro guardado no coração do mundo.

 

Assim, celebro-te, mar e serra em união,

Com versos que fluem como as ondas do mar,

E na tua beleza, encontro inspiração,

Para eternamente te amar.

Soneto à Mulher

  A ti, mulher, que és vida e esplendor, Fonte de amor, ternura e de saber, Teu olhar, como estrela a resplandecer, Aquece a alma e ...