Canto um soneto amargurado
De trotinete fechada na
mão
Gelado de chocolate
preto
Quase que o deixava
cair no chão
Mas sabem como era gostoso
Me esforcei para o
deliciar
E pela estrada foi mui pomposo
Sorria para mim e para
o ar
Gostava de saber
escrever sonetos
Nestes dias difíceis da
minha vida
Que tardam em chegar os
meus netos
Se houver para terras
do Norte
Fico feliz por eles e
por mim
Que um dia decerto vou
ter sorte
Sem comentários:
Enviar um comentário