Um livro aberto sobre
um mar bravo
Uma gaivota procurando
um porto de abrigo
E sobre a areia fina um cravo
As amarras de um pobre
mendigo
Creio em tudo e no seu
nada
Nas palavras cruéis que
eu próprio escrevo
Nunca por nunca direi
que não és amada
Porque isso é como
encontrar um trevo
No olhar distante que a
vista não alcança
Desenho um mapa para puder fugir
E por momentos sinto
uma pequena dança
Que um dia senti ao não
me deixares cair