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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Em Campo Aberto...



Corri em campo aberto contra o vento
Esse que me queima a cara e a alma
Cartas sem destinatário neste momento
Para gentes de outros tempos e com calma

Entre mãos o sofrimento da vida
No olhar a acalmia do alento
Mas escrevo palavras só com ida
Para lugares de sotavento

Caminhei
Gritei por ti estavas longe
E neste momento de sossego
Desejo adormecer no teu regaço
Seja ele o meu aconchego
Deste meu medo do acaso
Gritei
De longe em longe o teu respirar
Pelas frestas da parede aragem
Que me mata com este ar
Longe de outras paragens
Criei
Um quadro se mi negro
De tão negro que não tinha luz
E dentro dele um ponto
Para se fazer a contraluz
Desfraldei
Bandeiras de sangue vivo
Em batalhas que construí
Agora que por aqui vivo

Neste poema o dilui


Cantei
Letras de nobres poetas
Com tinta fez historia
Terminaram nas fileiras
E sem ganharem vitórias
Rescreverem-na
Fazendo as suas memórias

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