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terça-feira, 4 de maio de 2010

Canto I



Tantas e tantas vezes subo sem cair
Outras tantas que me sinto tonto
Rogo-te que me leves quando partir
Para onde nunca mais tenha um pranto

Uma dor que me invade a mente
Um sabor que foge sem o sentir
Caminho nas palavras livremente
Por isso choro e sinto-me a ir

Nas tuas mãos coloco o coração
No teu olhar os meus sonhos
Nem sei que tipo de oração
Escolho para estes restolhos

Procuro e busco sem fim
Escrevo para ter essa certeza
Que todos os dias terei um sim
Com determinação e firmeza

Mas afinal porque este canto
Se o tempo nunca vai parar
Também é verdade não sou santo
Mas que te adoro em bom adorar

1 comentário:

Ritinha disse...

Bonito poema e ainda mais bonito o sentimento que o sustenta.
Abraço, gostei de o conhecer! :-)

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