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segunda-feira, 1 de março de 2010

Tarde calma...




Carrego no meu regaço o vento da vida
E desço de mansinho pela colina descalço
Desejo que seja um caminho só de ida
Porque dentro de mim sinto um percalço

Incómodo transtorno ou uma simples contrariedade
Não desejo ficar sem este pensamento
Desejo sim sentir que tudo isto é mesmo verdade
E tudo é fruto da minha mente

Desço à terra onde os mortais se reúnem
Em praças sem mordaças sem olheiras
De noites mal dormidas onde todos se unem
Junto às casas brancas soalheiras

O menino corre pelos seus pés de Liberdade
Sem saber que o trovão está para vir
Como vai ele bonito pela idade
E como é bom sentir o que estou a sentir

Tarde que tarda a chegar ao seu lado
Para que possamos ambos brincar
Por vezes até fico um pouco amuado
Mas não passa de um simples olhar

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