Caíram
castanhas molhadas
Afugentadas
pelo vento do Norte
Ficaram
no chão amontoadas
Simplesmente
à sua sorte
Foram verdes
e risonhas lá no pedestal
No cume
das árvores ao meu redor
Por vezes
na noite celestial
Abanavam
sem pudor
Caíram
assim de mansinho
Silenciosamente
sem dor
Umas por
ali outras no caminho
Esvoaçam
sempre que sentia vapor
Agora amarguradas
E muito
enlameadas
De mãos
dadas
Seguiam
o seu caminho…