Guerra
Ó guerra, fera vil de
mil horrores,
Que marchas sobre o chão com pés de aço,
Semeias luto, pranto e dissabores,
Rasgando o céu com teu sangrento laço.
Tua bandeira cheira a
desespero,
Teus hinos são clamores de agonia.
No campo, jaz o sonho mais sincero,
Ceifado pela morte em pleno dia.
Mas crês trazer justiça
à humanidade,
Enquanto ergues muralhas de opressão.
Mentiste em nome da tal liberdade,
E ergue-se o poder com
vil traição.
Que a paz renasça, enfim, da tempestade,
E cale a guerra em vão seu trovão.
Sem comentários:
Enviar um comentário