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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Guerra

 


Guerra

Ó guerra, fera vil de mil horrores,
Que marchas sobre o chão com pés de aço,
Semeias luto, pranto e dissabores,
Rasgando o céu com teu sangrento laço.

Tua bandeira cheira a desespero,
Teus hinos são clamores de agonia.
No campo, jaz o sonho mais sincero,
Ceifado pela morte em pleno dia.

Mas crês trazer justiça à humanidade,
Enquanto ergues muralhas de opressão.
Mentiste em nome da tal liberdade,

E ergue-se o poder com vil traição.
Que a paz renasça, enfim, da tempestade,
E cale a guerra em vão seu trovão.

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Da minha janela vê-se o mar